Vela Esportiva Brasileira

Lançamento do Andrea Jakobsson Estúdio, traz a história do esporte no país desde seus primórdios até a consagração do país como Potência Olímpica

São muitos assuntos.

Desde as canoas de couro construídas pelos austronésios, usadas nas primeiras travessias oceânicas, passando pela chegada do dinamarquês Preben Tage Axel Schmidt a Cabo Frio para erguer uma ponte, em 1924, até as oito medalhas olímpicas legadas ao país por seus descendentes.

Torben, aos 18 anos, após conquistar o Mudial junior de Snipe

Do lendário capitão James Cook, descobridor da Austrália, à Escola de Sagres; da criação do pioneiro Fluminense Yatch Club, no salão nobre do tricolor das Laranjeiras, que se tornaria o atual Iate Clube do Rio de Janeiro, até Paquetá, quando a primeira regata esportiva brasileira foi interrompida por uma tempestade.

Tudo isso está nas 224 páginas do livro Vela Esportiva Brasileira, de Murillo Novaes.

São três partes oferecendo, com deliciosa leveza, uma linha do tempo que facilita a marcação da leitura e apresenta a cronologia do ato de navegar esportivamente, recheada de fotos históricas e imagens iconográficas.

Um deleite para quem gosta da modalidade em que o Brasil sempre tem chances de medalha em Olimpíadas.

O esmero com que Murillo Novaes nos apresenta a navegação só reforça o gigantismo dos que sonharam, e domaram, os oceanos. 

O dinamarques Preben Tage, que aqui chegu em 1924, e suas filhas Ingrid e Margreth.

Seus descendentes conquistaram oito medlhas olímpicas para o Brasil!

Como não admirar o cartaz da primeira disputa da Copa América, vencida pelo New York Yacht Club, em Cowes, em 1851?

Axel e Erick Schmidt desfilam pela Avenida Rio Branco em 1961, após conquistarem o Mundial Snipe

E o que dizer de conhecer o contexto político da ascensão de britânicos, franceses e holandeses diante de portugueses e espanhóis na corrida pelos descobrimentos, ou ver o cronograma de chegada e construção das principais classes de barcos no Brasil?

Descobrir que o racionamento de gasolina em 1942, decretado por Getúlio Vargas por causa da Segunda Guerra Mundial, impulsionou a vela como opção de lazer por aqui também não deixa de ser curioso.

Assim como saber mais sobre a primeira Regata Escola Naval – uma das mais tradicionais do país – em 1948, e o primeiro ouro nos Jogos Pan-Americanos de 1951.

A trágica regata Fastnet, de 1979, também aparece, assim como os triunfos do Cisne Branco, barco-escola da Marinha Brasileira e de numerosos velejadores em uma miríade de classes.

Marcelo Ferreira e Torben Grael em Atlanta 96

Nada se compara, porém, às trajetórias dos mitos Torben Grael e Robert Scheidt, e ao êxtase de ver a vela feminina se impor na Rio 2016 com o ouro de Martine Grael e Kahena Kunze.

Um livro imperdível para quem se orgulha e admira o esporte. 

Livro: Vela Esportiva Brasileira
Autor: Murillo Novaes
Editora: Andrea Jakobsson Estúdio
Número de Páginas: 224
Lançado: 27 de janeiro de 2021

Instagram: @andreajakobssonestudio

Fonte – André Balocco – Agência de comunicação, assessoria de imprensa Igarapé.

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