Você sabia que os trabalhadores das Pirâmides do Egito eram pagos com cerveja? Saiba mais sobre esta e outras 5 curiosidades sobre a cerveja

Que a cerveja é uma das bebidas mais consumidas no Brasil e no mundo todo mundo sabe. Mas ainda há muitas outras curiosidades que com certeza boa parte dos cervejeiros ainda desconhece, incluindo fatos fundamentais para a definição do que hoje é a bebida.

Surgida na Idade Antiga, a “gelada” passou por diversas transformações e processos, ganhando novos significados para os amantes da bebida de todo o mundo. Confira neste artigo seis das principais curiosidades sobre a cerveja que você precisa conhecer.

1- A cerveja era mais consumida do que água na Idade Média

A história da cerveja não é nem um pouco recente. Os registros mais antigos apontam que a bebida já existia e era consumida há alguns milhares de anos. No decorrer da Idade Média, o lúpulo passou a ser um dos principais componentes da cerveja, de modo que protegesse a bebida de impurezas e permitisse que ela se mantivesse gelada por mais tempo.

O que muitos não sabem é que, naquela época, a água não contava com uma qualidade muito confiável – dependendo da contaminação e do local em que ela fosse obtida, poderia até mesmo matar. Dessa forma, a cerveja passou a ser mais consumida do que água em muitas regiões, visto que o álcool presente na bebida matava boa parte das impurezas.

2- As mulheres sempre tiveram importância na história da cerveja

Historicamente, o campo de produção da cerveja foi dominado por mulheres. Milhares de anos atrás, na época em que os homens saíam para caçar e levar carne para casa, as mulheres ficavam encarregadas do preparo da comida e da bebida de suas famílias – incluindo a cerveja. E assim elas foram desenvolvendo habilidades e descobrindo técnicas fundamentais para a produção da bebida que hoje é uma das mais consumidas no mundo.

Essa descoberta das mulheres pela cerveja ocorreu no tempo dos Sumérios, onde, colhendo o trigo e produzindo alimento em casa, elas chegaram à cerveja. Afinal, a bebida era uma fonte nutritiva de alimento, como algo essencial para o ser humano.

3- Os trabalhadores das Pirâmides do Egito eram pagos com cerveja

Muitos pesquisadores indicam que parte dos pagamentos feitos na época era em cerveja e, inclusive, a bebida fazia parte da dieta dos egípcios. Isso contradiz o que muitos imaginavam, ou seja, os trabalhadores das Pirâmides do Egito não eram escravos de fato.

4- De certa forma, a cerveja é da família da maconha

O lúpulo é um dos principais componentes da cerveja e, assim como a maconha, ele faz parte de uma mesma família das plantas Cannabaceae. Por outro lado, o lúpulo não causa os mesmos efeitos psicoativos da maconha. Além do mais, os efeitos causados pela bebida derivam do álcool.

5- O estudo da cerveja

Você já ouviu falar da zitologia? Enquanto a biologia estuda a vida, e a citologia estuda as células, a zitologia estuda a tão querida cerveja. Zito, que vem do latim “zythum” e do grego “zhitos”, significa bebida feita a partir da fermentação de cevada germinada, fabricada pelos antigos egípcios.

Imagem: radovan – Unsplash

A zitologia é uma ciência que abrange diversos detalhes da bebida, tais como produção, estocagem, harmonização, constituição dos ingredientes, aromas, sabores e muito mais. A propósito, é ela que tem envolvimento na escolha da cor das garrafas de cerveja, assunto este que será abordado no próximo tópico.

6- A cerveja é sensível à luz

Qualquer tipo de luz pode ser prejudicial à cerveja, mas a do sol é a principal inimiga, visto que os raios ultravioletas produzem reações químicas no lúpulo, um dos elementos da bebida. Essas reações podem gerar cheiros e sabores desagradáveis à cerveja, justificando o uso das garrafas escuras para embalar o produto.

Uma cerveja que cheira a mofo certamente foi exposta por um bom tempo à luz. Na geladeira, no entanto, a bebida não é prejudicada, visto que a luz é acesa brevemente quando a porta é aberta. Porém, para reduzir ao máximo os riscos que a luz pode causar, as cervejas dependem de garrafas escuras – quanto mais opacas elas são, ou seja, menos transparentes, melhor para a bebida.

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